O que é yersinia pestis?

Yersinia pestis: A Bactéria da Peste

Yersinia pestis é uma bactéria Gram-negativa, pertencente à família Enterobacteriaceae, e é o agente causador da peste. Essa doença, historicamente devastadora, ainda é endêmica em algumas regiões do mundo.

Transmissão:

A principal via de transmissão da Yersinia pestis para humanos é através da picada de pulgas infectadas, que geralmente vivem em roedores, como ratos e marmotas. Outras formas de transmissão incluem:

  • Contato direto: Manuseio de animais infectados ou tecidos contaminados.
  • Inalação: Gotículas respiratórias expelidas por pessoas ou animais com peste%20pneumônica.

Formas da Peste:

A peste se manifesta em três formas principais:

  • Peste Bubônica: A forma mais comum, caracterizada por bubões (ínguas inchadas e dolorosas) nos gânglios linfáticos próximos ao local da picada da pulga.
  • Peste Septicêmica: Ocorre quando a bactéria entra na corrente sanguínea, causando sepse. Pode surgir como complicação da peste bubônica ou como infecção primária.
  • Peste Pneumônica: A forma mais grave, que afeta os pulmões. Pode se desenvolver a partir da peste bubônica ou septicêmica ou ser transmitida diretamente de pessoa para pessoa por gotículas respiratórias.

Sintomas:

Os sintomas da peste variam de acordo com a forma da doença, mas geralmente incluem:

  • Febre alta
  • Calafrios
  • Fraqueza
  • Dor de cabeça
  • Dor muscular

Na peste bubônica, observa-se o surgimento de bubões. Na peste pneumônica, tosse, falta de ar e dor no peito são comuns.

Diagnóstico:

O diagnóstico da peste é feito através da identificação da Yersinia pestis em amostras de sangue, escarro ou fluido dos bubões.

Tratamento:

O tratamento da peste é feito com antibióticos, como estreptomicina, gentamicina, tetraciclina ou doxiciclina. O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível para evitar complicações e reduzir o risco de morte.

Prevenção:

Medidas preventivas incluem:

  • Controle de roedores e pulgas.
  • Evitar contato com animais doentes ou mortos.
  • Uso de repelente de insetos em áreas endêmicas.
  • Vacinação para pessoas com alto risco de exposição (embora a vacina não seja 100% eficaz).